No Brasil, os volumes de frete rodoviário aumentaram 37% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, com volumes de frete subindo de 1,63 milhão em 2021 para 2,24 milhões este ano. Em 2020, o número foi de 1,06 milhão, segundo pesquisa realizada pela FreteBras.
O agronegócio representou 37,4% das cargas registradas na plataforma e R$6,7 bilhões em fretes distribuídos. Comparado com o primeiro trimestre do ano passado, os fretes do agronegócio aumentaram 35,2%.
Os estados mais significativos para o desempenho do segmento foram Rio Grande do Sul (15,7%), Mato Grosso (12,4%) e São Paulo (11,9%). Os produtos mais transportados foram fertilizantes (23,4%), soja (13,2%) e milho (12,7%).
O estudo também revelou as rotas com maior demanda de frete digitalizado nos setores de agronegócio, indústria e construção civil do país. No período analisado, o maior embarque de cargas do agronegócio ocorreu entre São Borja e Rio Grande, no Rio Grande do Sul, com volume de frete de 1.453. Já entre os produtos industrializados, a rota mais movimentada foi entre Curitiba, no Paraná, e São Paulo, com 1.072 fretes. No setor de construção civil, a maioria dos fretes (2.514) foi feita entre Arcos, em Minas Gerais, e Piracicaba, em São Paulo.
E agora, os transportadores de carga pagarão menos pelo frete rodoviário. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou em Outubro no Diário Oficial da União (DOU) a nova tabela de preços mínimos dos fretes rodoviários, que considera a queda recente no diesel.
Os fretes terão reduções médias de 2,89% a 3,68%, dependendo do tipo de carregamento. Em nota, a ANTT informou que cumpriu a Lei 14.445/2022, que determina a correção da tabela sempre que o valor do diesel oscilar mais de 5% para baixo ou para cima.